sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dez coisas que levei anos para aprender...



1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.


3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.


4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.


5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.


6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.


7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".


8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".


9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.


10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

Luis Fernando Veríssimo 

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A tal da felicidade...



O Trem da Alegria promete-mete-mete-mete, garante
que o riso será mais barato,dora-dora-dora em diante
que o berço será mais confortável, que o sonho será interminável,
que a vida será colorida, etc e tal.
Que a Dona Felicidade baterá em cada porta,
e que importa a Mula Manca se eu quero A Dona Felicidade?

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Ai, se sêsse...


 Se um dia nois se gostasse
Se um dia nois se queresse
Se nois dois se empareasse
Se juntim nois dois vivesse
Se juntim nois dois morasse
Se juntim nois dois drumisse
Se juntim nois dois morresse
Se pro céu nois assubisse
Mas porém acontecesse de São Pedro não abrisse
a porta do céu e fosse te dizer qualquer tulice
E se eu me arriminasse
E tu cum eu insistisse pra que eu me arresolvesse
E a minha faca puxasse
E o bucho do céu furasse
Tarvês que nois dois ficasse
Tarvês que nois dois caisse
E o céu furado arriasse e as virgi toda fugisse...

(Cordel do Fogo Encantado)

20 de Julho: Dia do Amigo!!!


Amigo estou aqui!
Se a fase, é ruim, e são tantos problemas que não tem fim,
Não se esqueça que ouviu de mim: Amigo estou aqui!
Os seus problemas são meus também, E isso eu faço por você e mais ninguém, o que eu quero é ver o seu bem!
amigo estou aqui!
Os outros podem ser até bem melhores do que eu, como os brinquedos são, porém, amigo seu é coisa séria pois é opção, do coração, viu?!
O tempo vai passar, os anos vão confirmar, as três palavras que proferi:
Amigo estou aqui!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Por que a gente se decepciona?


Esse post não é dos mais gostosos de se escrever e talvez você nem consiga parar para ler até o final! Nesta tarde tenho refletido muito do porque nos decepcionamos com as pessoas!
Dia desses falei que decepção com pessoas é como a boa e velha cachaça: a gente sempre sabe que faz mal, mas insiste em bebe-la em pequenas doses. Desce rasgando, parece cortar a garganta, depois faz um mal danado. Mas a gente simplesmente bebe!

Bebe, engole, digere... A gente simplesmente coloca pra dentro!

Sempre ouço dizer que a decepção existe porque a gente confia à certo alguém mais do que ele pode nos oferecer? Poxa, e por que isso é errado?

Por que é errado a gente apostar as fichas? Se jogar de cabeça? Acreditar?

E por que o acreditar está tão perto do 'quebrar a cara'?

Achei uma frase do Bob Marley que me explicou muito do que precisava aprender, mas não me deixou feliz:

"As vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!" (Bob Marley)



O que sei, é que tal qual a comidinha que caia no chão e a gente insistia em dizer que engordava, aprendo sempre que Decepção não mata, ela ensina a viver...

sábado, 16 de julho de 2011

Opa, tô dentro!

Me lembro da primeira vez que tive contato com o teatro como forma de estudo. A professora de Educação Artística propos um curso de teatro na própria escola, aos sábados. De início minha mãe não permitiu que eu fizesse e por isso não fui na primeira aula. Durante a semana a professora comentava sobre como havia sido e a montagem seria de "O Magico de Oz", de L. Frank Baum.
Insisti tanto com minha mãe que a pobrezinha acabou aceitando. No sábado seguinte lá estava eu. Mas, como nem tudo são maravilhas, a primeira coisa que ouvi da professora foi:

- Todos os personagens já foram escalados. Se você quiser pode fazer o cachorro, que seria feito com um bicho de pelúcia.

Opa, tô dentro! Este foi o meu primeiro pensamento! No entanto, o menino que faria o espantalho havia faltado no ensaio. Todos os outros atores ainda não haviam decorado o texto e logo me encarreguei de decorar, em poucos minutos, a fala do tal espantalho! Resultado: eu peguei o papel do espantalho!

No fim das contas não teve mais curso, não teve mais peça, não teve mais espantalho! Mas o "Opa, tô dentro!" ficou eternizado para mim!

Alguns outros cursos, oficinas, teatro amador e beneficente... O tempo foi se encarregando de me mostrar o quanto eu gostava de tudo aquilo!

Há pouco menos de um ano decidi estudar teatro de verdade! Um método estranho que iniciava com a montagem imediata de uma peça com criação coletiva! Eu enlouqueci! Era muito cacique para pouco índio! Todo mundo dando palpite, todo mundo certo de que sabia fazer aquilo... Montamos a peça e o tema não poderia ser mais cabível: Loucura!

Ao fim do primeiro módulo ficava a pergunta: e agora, continuo com tudo isso? E a resposta acho que você já sabe, não é?

- "Opa, tô dentro!"

E estava! Continuei! Mais loucura ainda! Livros, livros e mais livros... Esquetes, esquetes e mais esquetes... mas a vontade de fazer arte foi ganhando molde, fui alimentando o intelecto e transformando a vontade em realidade!

Outros módulos estão vindo... outros trabalhos estão vindo... E o "Opa, tô dentro!" vai continuando!!!

Há cerca de um mês ouvi: "As pessoas não escolhem o teatro! É o teatro que escolhe as pessoas!"

Hei, teatro, será que você me escolheu?

Porque se escolheu... "Opa, tô dentro!"